quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Relato de amamentação de Leila e Jade

Contagiada pela semana de amamentação aqui em Belém do Pará, coloco aqui o meu ralato de amamentação:



AMOR. AMAR. AMORmentar. AMARmentar.
Para mim, estas são as palavras que melhor descrevem o que sinto ao amamentar minha filha de dois anos.
Sobre o ato de amamentar, só carrego sentimentos e experiências positivas. Com isso, me sinto uma pessoa mais que privilegiada e abençoada.
Tantas outras mães possuem o desejo de amamentar e não o puderam ou não conseguem...
Triste sentimento o de não conseguir se doar para seu filho. Imagino ser um sentimento de derrota, pois, o meu, o de uma mãe que amamenta fervorosamente, é comparado como uma conquista olímpica.
Amamentar para mim é, até hoje, uma experiência bastante prazerosa. É a certeza de que estou fazendo o melhor para minha filha. Estou lhe dando afeto, carinho, amor, segurança, tranquilidade e muita, mais muita saúde.
Como um bebê muito esperto que é, Jade Mariana nasceu e logo veio pros meus dois peitos. Mamou nos primeiro minutos de vida e até hoje nem pensa em parar.
Dois anos de algo mágico e singular. Não tenho palavras para agradecer por esta experiência mais do que positiva com a amamentação. Para mim, chega a ser transcendental.
Tudo conspirou para isto dar certo para nós duas: nem eu tive qualquer intercorrência no início da amamentação, nem dores ou problemas com minhas mamas e nem a bebê Jade Mari teve dificuldades no momento da pega.
As duas sempre souberam o que queriam. A mãe queria poder amamentar a filha, a filha ansiava ferozmente por ser amamentada. A fórmula perfeita para a boa amamentação veio ao nosso encontro.
E com a gente foi como na música, tudo bem simples, tudo natural.
E tudo graças ao amor. Amor que sinto pela minha filha linda; ela que é a razão da minha existência hoje, a melhor coisa que aconteceu na minha vida inteirinha.
Amo muito minha filha maravilhosa. O melhor da vida começou no dia em que ela nasceu.
E tem mais, além de tudo isso, a amamentação me promoveu outra sensação inigualável, que foi a de poder ser doadora de vida para o banco de leite humano da Santa Casa de Misericórdia do Pará.
Doei o leitinho excedente da Jade, durante alguns meses, para alguns bebês internados, prematuros em sua maioria, e que contavam, e ainda contam, com a boa ação de outras mães que elas nem conhecem, mas que estão capacitadas a ajudar, fazendo um pequeno gesto para si, mas que, na maioria dos casos, representa a vida para aquele bebê internado.
Importante e insubstituível ato de carinho e doação extrema: o de doar seu leite materno.
Como é bom poder fazer a diferença nestes casos.
Abençoado leite excedente que salva a vida de tantos. Que acalenta o coração daquela mãe que não pode amamentar seu filhote, justamente no momento que ele mais precisa.
Hoje, como não tenho mais leite excedente, faço tudo o que está ao meu alcance para que outras mães possam viver a experiência da amamentação, e que esta experiência seja para elas prazerosa, bem como o é para mim e para minha menina.
Não tem preço promover a amamentação, podendo mostrar para quem desconhece todos os seus benefícios.
Meu anseio é o de compartilhar com todas as mães que eu puder minhas boas experiências e expectativas, mostrando para todas que nada na vida é muito fácil, mas que, se houver desejo e perseverança, com certeza tudo fica bem mais leve.
Então, proponho levarmos a vida leve. AMORmentemos nossos filhos, pelo futuro de nossas crianças.
Elas agradecem... e merecem!


Leila Prado, mãe da menina Jade Mariana, 2 anos, 1 mês e 10 dias.
Postado em 18/08/11

Um comentário:

  1. POR FAVOR, PRECISO ENTRAR EM CONTATO COM A AMAMEN. JÁ MANDEI EMAIL E LIGUEI PARA OS DOIS TELEFONES INFORMADOS NO BLOG, E NÃO CONSEGUI COMUNICAÇÃO. MEU EMAIL É GISOTER@GMAIL.COM

    REPORTER DO DIÁIRO DO PARÁ

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